A Flor encilhou ausência vendo o mundo da janela,
Aquerenciou seu olhar, na imagem da cancela;
O domador, por ofício, guiando seu próprio tino,
Levou saudades de tiro, palmilhando seu destino.
Numa “coplita” extraviada, a estrada botou sentido,
E acolherou sentimentos, firmando ao nó no vestido;
Um rancho, dois corações, e o horizonte estendido,
Se tornaram esperanças, após o mate do estribo.
-Quem nunca encilhou ausência num mate madrugador?
-Quem nunca levou saudade de tiro no corredor?
Reculutando o sustento, sem alentos pra distância,
O tempo fazia escolta, domando potros, de estâncias;
Ao encilhar um reiúno, no destino de quem doma,
Levou saudades de tiro, nos ringidos da carona.
Uma lágrima, no rosto, regava o sonho da flor,
Que, na imagem da partida refletia um grande amor...
Na incerteza do destino, DEUS levou o domador,
Desde então, encilha ausência, num mate madrugador.
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