Topete e pega mão, largos,
Aos cuidados do campeiro,
Pingos bem apresentados,
Orgulho p’ra o cabanheiro;
Na mais gaúcha vivência,
Cada toso “hay” um segredo.
Cada cavalo,é um cavalo,
Seu biótipo, e estilo...
Uns de “pescocito” leve
Pra um toso de cogotilho,
Atraque o ponta de lança
Se for pescoço invertido.
“Ta” na autenticidade
Que vem de tempos atrás,
Conservado nas estâncias,
O toso de capataz,
Que ao renovar a tropilha,
Ensina como se faz.
“Vamo” metendo a tesoura,
Emparelhando os dois lados,
Se o pingo for meio termo
Deixe um “poquito” volteado;
Quanto mais baixo, melhor,
Se o pescoço é carregado.
Cerda fina, cerda grossa,
Éguas de encilha, e de cria,
E a cavalhada do pampa,
Ao largo das sesmarias
Mostra, no toso, o capricho
De xucra sabedoria.
Zeca Alves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário